terça-feira, 17 de julho de 2012

PROFETA FUJÃO

Vocês conhecem JONAS? O PROFETA FUJÃO ?

 

O período histórico do ministério de Jonas é narrado com detalhes em II Reis 14 e 15. Ele viveu durante o reinado de Jeroboão II e, nesses tempos, a Assíria exercia seu poder no Oriente Médio. Era uma nação cruel e era detestada por suas práticas desumanas.Jonas era o típico judeu que nunca entenderia como seria possível que Deus viesse a amar os assírios. Ao contrário, ele esperava que o Deus se voltasse contra eles e os destruísse. A cidade de Nínive era a capital da Assíria, e quando Deus mandou Jonas pregar àquela cidade, ele recusou-se a ir, por causa do ódio que sentia pelos assírios. Jonas é um indivíduo preconceituoso e seu livro mostra a resistência desse profeta ao propósito divino de evangelizar a raça mais cruel do mundo. E o que vamos verificar é que o inexplicável amor de Deus para com Nínive não encontra eco no coração de Jonas. Foram os preconceitos de Jonas que o levaram a fugir da Missão que Deus lhe havia ordenado. Quantos hoje não são como Jonas? Quantas vezes os nossos preconceitos nos impedem de sermos úteis a Deus. Quantas vezes os nossos preconceitos sufocam o amor às pessoas; aniquila nossa compaixão; obscurece nossa visão; seca as fontes da nossa espiritualidade e empobrece nossa mensagem. Nós nos parecemos muito com Jonas. Podemos ver nele nossos preconceitos contra aqueles que não confessam a mesma doutrina, ou que pensam diferente de nós. Jonas é uma figura intrigante. Ele assiste a uma cidade inteira se converter e ao invés de se alegrar, ele se irrita. E mais do que irritado, ficou deprimido a ponto de desejar morrer. "... veio a palavra do Senhor a Jonas." É assim que tudo começou: um dia estava Jonas em sua casa, lá peno ano 750 AC, quando Deus lhe disse: "Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela ... ". E aqui as coisas começam a se complicar, pois Jonas não tem a mínima vontade de ir àquela cidade. Por quê? Porque Jonas conhecia muito bem Nínive e a odiava, e também conhecia muito bem a Deus, e sabia que Ele é misericordioso e grande em benignidade (4:2) e com certeza iria dar uma oportunidade a Nínive de se converter. "Levantou-se, mas para fugir da presença do Senhor, para Társis." (v. 3). Lá se vai Jonas para a sua viagem rumo a Társis. Seus planos foram bem arquitetados. "Mas o Senhor lançou sobre o mar um forte vento, e fez no mar uma grande tempestade" (v.4). Deus, valendo-se da natureza, levanta uma tempestade para corrigir o profeta fujão. "Então os marinheiros cheios de medo clamavam cada um ao seu deus..." (v.5). Os marinheiros conhecedores e experimentados no mar, sabem que a situação é perigosa. A sensação de medo os domina. A morte está às portas e por isso eles "clamavam cada um ao seu deus". Estes homens são pagãos e apegados a várias divindades. Contudo, enquanto eles dirigem suas preces aos seus deuses, Jonas dormia profundamente. Aqui temos uma lição: no processo de fuga de Deus, corremos o risco de nos tornarmos menos cristãos do que os pagãos. Que ironia! O único homem no navio que podia fazer uma oração de verdade ao Deus verdadeiro, não quer orar. Os marinheiros sabiam que havia algo naquela tempestade, além de um fenômeno natural. Havia algo maior ali e por isso eles resolveram "Lançar sortes, para saberem por causa de que lhes sobreveio aquele mal" (v.7). A sorte é lançada, "e a sorte caiu sobre Jonas" (v.7). Descobriram que o homem de Deus era a causa da desgraça. A desobediência de Jonas estava atraindo maldição sobre todo o grupo. Precisamos aprender esta lição: As pessoas que desobedecem a Deus, não criam problemas apenas para si. Infelizmente acabam colocando os outros em suas enrascadas também. Antes de jogar Jonas no mar, os marinheiros pagãos se entregaram novamente à oração. Agora, oram não às divindades pagãs, mas ao Deus de Israel. Enquanto eles oram, os lábios de Jonas ainda permaneciam fechados (v.14). "E levantam a Jonas, e o lançaram ao mar, e cessou o mar da fúria" (v.15). Jonas é lançado ao mar, mas Deus não desiste do profeta fujão e ordenou que "um grande peixe engolisse a Jonas" (v.17). "Então Jonas no ventre do peixe orou ao seu Deus" (v.1). É no ventre do grande peixe que Jonas começa a recuperar a saúde espiritual. "Na minha angústia clamei ao Senhor." (v.2). Jonas começa a entender que a angústia pode ser uma expressão do amor de Deus. A oração de Jonas foi ouvida. É bom saber que Deus nos ouve, apesar de nossas fraquezas. "Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou Jonas na terra." (v.10). "Veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas... " (v.1). Pela segunda vez, Deus comissionou o profeta à sua missão de pregar aos ninivitas. Uma nova oportunidade é dada a Jonas. "Dispõe-te e vai à grande cidade de Nínive ..." (v.2) Temos a impressão de que Jonas só pregou aos ninivitas, quando enviado pela segunda vez, porque não teve outra opção. Isso porque o v.3 diz que Nínive levava "três dias para percorrê-la". E no v.4 somos informados que Jonas a percorrer só "caminho de um dia". Isto significa que o nosso profeta não completou a caminhada da cidade, demonstrando assim má vontade em sua proclamação. Tipo coisa: "Já falei o suficiente, chega". Jonas com seus preconceitos, odiava os ninivitas. Portanto sua mensagem não é para salvar, mas para condenar. Estava obedecendo uma ordem divina, mas sem a mínima paixão. Pregava o juízo mas sem lágrimas nos olhos. Devemos nos lembrar que se pusermos o coração nas coisas secundárias da vida, não devemos esperar que a nossa alegria seja mais duradoura do que a de Jonas. 1 - Deus é soberano e sempre realiza sua vontade 2 - É impossível qualquer tentativa para fugir de Deus 3 - Os preconceitos nos tornam sem amor pelos incrédulos 4 - Quando estamos em desobediência nos tornamos maldição onde quer que vamos 5 - Quando amamos os secundários, nossa vida se torna mesquinha e sem alegria. 6 - O caminho da desobediência sempre nos coloca em enrascadas 7 - Quão apaixonadamente Deus ama os pecadores

E você? estar vivendo uma vida como a de Jonas?! Vá orar e conversar com Deus, só Ele pode ter misericordia e te dá uma segunda chance!

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