sexta-feira, 2 de março de 2012

A MARIOLATRIA & A IDOLATRIA


Eu não tenho nada contra a irmã Maria, foi uma mulher que procurou vivenciar os ensinamentos de Deus. Mulher reta e digna de ser escolhida para ser a mãe física do Senhor Jesus Cristo. É certo que, no momento, se encontra junto aos salvos, no entanto, não numa situação de supremacia a eles.

Algumas igrejas cristãs (católica, por exemplo) observam doutrinas e dogmas que destoam dos princípios bíblicos, ao conceder a Maria uma posição de soberania, em igualdade e até superior ao Criador.

Afirmam por exemplo:

“Maria é onipotente em poder e infinita em misericórdia, e é para ser adorada como rainha do céu e dos anjos. Ela foi imaculada. (Ela é chamada Mãe de Deus, Refúgio dos Pecadores, Portão do Céu, Mãe de Misericórdia, Esposa do Espírito Santo, Propiciatória do Mundo, etc)”.

Este ensino foi introduzido na igreja por volta do ano de 1301, frutos de muitos debates por alguns séculos, foi proclamada doutrina pelo Papa Pio IX apenas em 1854. Antes desta data, ela não era reconhecida pela igreja como mãe de Deus e dotada de qualidades exclusivas do Senhor Deus.

Não encontramos na Bíblia (não aceito outras fontes de fé), concessão de atributos de deidade a esta serva.

a) Mostra-se como serva: “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome.” Lucas 1.46-49

b) Necessitada da purificação: “Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor.” Lucas 2.22

c) Reconhece a necessidade de salvação: “e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”. Lucas 1.47

Não há relatos na Bíblia Sagrada mostrando-nos que Maria foi alvo de adoração ou veneração.

Ate mesmo por ocasião do nascimento de Cristo, vemos que todas as formas de adorações e cultos foram direcionadas ao Messias exclusivamente. É notável em todas as narrativas a forma usada por Jesus para dirigir-se a Deus, com relação à Sua mãe, vemos que o tratamento foi totalmente normal (“Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho. Mas Jesus lhe disse: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora.” João 2.3-4; “Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa.” João 19.26-27). Nas poucas narrativas que há na Bíblia a respeito de Maria, ela é apresentada como uma pessoa comum, sem destaque ou importância superior dentro da igreja primitiva (“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.” Atos 1.14).

Maria foi a mãe de Cristo. Isto se refere a Cristo o ser humano, o Messias prometido nas antigas profecias, de forma alguma a Cristo como Deus. (“Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.” Lucas 1.30,31,35). Cristo nos é apresentado como o único e suficiente salvador, não deixando margens para a aceitação de outro mediador “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”. 1Timóteo 2:5). Ele é o socorro em meio às aflições (“Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”

As imagens são estrita e severamente proibidas por Deus:

Êxodo 20:4,5 “Não faça imagens de nenhuma coisa que há lá em cima no céu, ou aqui embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não se ajoelhe diante de ídolos, nem os adore, pois eu, o SENHOR, sou o seu Deus e não tolero outros deuses. Eu castigo aqueles que me odeiam, até os seus bisnetos e trinetos.”

Isaias 42:8 “Eu sou o SENHOR: este é o meu nome, e não permito que as imagens recebam o louvor que somente eu mereço.”

Isaias 44:9 “Os que fazem imagens não prestam, e os seus deuses, que eles tanto amam, não valem nada. Os que adoram imagens são tolos e cegos e por isso serão humilhados.”

Para justificar este erro, lançam mão do argumento que não adoram as imagens em si, mas, que reverenciam as pessoas que são representadas através delas. É comprovado que este argumento não tem fundamentação prática, pois, a elas são dirigidas orações, rezas, honras e cultos; além, de atribuir a estas imagens feitos milagrosos. Qualquer que seja a teoria, a prática reflete uma verdadeira adoração às imagens. E a Bíblia define claramente esta forma de culto como idolatria.

Fonte: http://www.vivos.com.br/440.htm

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